As maiores polêmicas sobre banheiros unissex pelo mundo
Você já foi a um estabelecimento e encontrou banheiros unissex ou transgênero? No Brasil, alguns locais já adotaram, outros estão tramitando leis e alguns se recusam totalmente. Na Europa já é uma realidade, como na Holanda, na Alemanha e em Malta.
Confira a seguir alguns dos principais casos e discussões acerca do tema. Boa leitura!
A história dos banheiros unissex
Um dos casos mais populares sobre banheiros unissex aconteceu em 2008 no centro acadêmico de uma das maiores universidade da Grâ-Bretanha. A Universidade de Manchester mudou as placas dos banheiros femininos para apenas “banheiros” e dos banheiros masculinos para “banheiros com mictório”, atendendo a pedidos de estudantes transexuais.
A medida que atendeu a uma parcela de alunos da instituição gerou duras críticas por parte de outros alunos, principalmente as mulheres que disseram não se sentir à vontade ao frequentar o mesmo banheiro que homens, afinal, a entrada no banheiro feminino foi liberada para qualquer pessoa e não apenas para os que se assumem como transexuais.
Em 2013, a polêmica aconteceu em Florianópolis quando um projeto de lei determinava que shoppings centers, supermercados, restaurantes, cinemas e locais de diversão seriam obrigados a oferecerem um banheiro masculino, um feminino e um unissex.
A ação foi vista como um “reforço” ao preconceito, mesmo que no documento não especificasse quem deveria utilizar o banheiro unissex, mas proibia o uso por crianças.
Em Nova Iorque, também houve a tentativa de sancionar uma lei, em 2016, que obriga banheiros individuais a serem unissex. A ação causou protestos por parte de americanos mais conservadores, inclusive de gestores de outros Estados, como Carolina do Norte e Mississipi.
Os banheiros unissex nas escolas
Em 2016, a história dos banheiros unissex gerou novas polêmicas. Nas escolas públicas do Paraná, por exemplo, as mães podem matricular os filhos com um “nome social”, ou seja, um estudante do sexo masculino poderá ser matriculado com nome feminino se declarar pertencer ao gênero feminino e, assim, terá acesso aos vestiários e banheiros femininos.
Um ano antes, em Belo Horizonte, pais de alunos organizaram protestos depois que se tornou público o caso de um aluno de educação infantil que urinou na calça por sentir-se constrangido em ter de dividir o banheiro com meninas. As placas que sinalizavam masculino e feminino nos banheiros da escola haviam sido retiradas.
Em 2016 o Ministério Público Federal em Goiás instaurou um procedimento para investigar a falta de identificação nos banheiros da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG), que possuíam cartazes com os dizeres “UNISSEX”.
Gostou do nosso post sobre banheiros unissex? Conheça outras curiosidades sobre banheiros navegando pelo nosso blog. Até a próxima!